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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

APLICATIVO SERVE COMO GUIA AUDITIVO PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

APLICATIVO SERVE COMO GUIA AUDITIVO PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Tecnologia está sendo desenvolvida em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.

Elisabete Barbosa é uma das primeiras pessoas a fazer uso do Via Voz (Foto: Globo).



Imagine um GPS dentro de uma biblioteca. Em vez de ruas, ele mostra os caminhos entre as prateleiras. Parece coisa do futuro, mas essa tecnologia já existe e serve como guia auditivo para quem tem deficiência visual: é o aplicativo Via Voz, desenvolvido pelo professor Ricardo Fieira, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.
Uma das pioneiras no uso do aplicativo é Elisabete Barbosa, que não enxerga desde que nasceu. Formada em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense, ela trabalha há quatro anos no setor de Comunicação da Universidade. No dia a dia, para se locomover, além da bengala, ela pede a ajuda de quem estiver por perto. Na biblioteca, porém, o caminho fica um pouco mais fácil porque o local é o primeiro do país a receber o guia auditivo com comandos de voz.
A inspiração para a criação do Via Voz veio de uma colega de curso de Ricardo Fieira, que é deficiente visual. Foi um ano e meio de trabalho até a tecnologia estar totalmente pronta.
— O usuário pode calibrar o aplicativo de acordo com as características dele. Por exemplo, altura, sexo masculino ou feminino, tudo isso é feito através de alguns algoritmos. Com isso, ele faz algumas amostragens e calcula, por exemplo, a distância do passo — explica Ricardo.
Foram instalados sensores em diversos pontos da biblioteca. A partir daí, são desenhadas rotas, como os pisos de orientação no chão, e elas são colocadas dentro do aplicativo. O Via Voz pode ser baixado gratuitamente na entrada da biblioteca. Depois desse teste, a empresa que desenvolveu o aplicativo pretende levar a tecnologia para outros locais.
— Seria bom se tivesse em outros lugares, até mesmo em alguns lugares que gostaria de frequentar, mas que a gente não frequenta tanto justamente porque não tem essa autonomia — diz Elisabete.
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Fonte: Globo.com.

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