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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O que pensam as crianças ouvintes a respeito da inclusão de crianças surdas no ensino regular

UM ESTUDO COMPARATIVO COM CRIANÇAS BRASILEIRAS DE UMA ESCOLA PÚBLICA E UMA ESCOLA PRIVADA

Beatriz Vargas Dorneles, Virginia Bedin, Isabel Cristina Peregrina Vasconcelos, Rosane da Conceição Vargas
Resumo:
O presente estudo investiga como crianças ouvintes descrevem a inserção de uma criança surda em uma sala de aula. Analisa-se a influência da classe social em relação à aceitação da criança surda pelas crianças ouvintes.
Participaram do estudo 144 crianças, de 3ª a 5ª séries, assim distribuídas: 76 de uma escola privada e 68 de uma escola pública, ambas pertencentes ao município de Porto Alegre, RS. A escola pública atende fundamentalmente às classes sociais de nível socioeconômico baixo, e a escola privada atende alunos de classe social predominantemente média e alta. Todos receberam a mesma tarefa: completar uma história que descrevia a reação de crianças ouvintes à inserção de uma nova colega surda na turma. O estudo demonstra que os alunos têm a intenção de realizar alguma forma de comunicação com a criança surda e de promover momentos de integração dentro e fora do ambiente de sala de aula, embora demonstrem um discurso, de certa forma, protetor em relação a esse sujeito que consideram não apto, mas ainda capaz de se comunicar.
Compreender como crianças ouvintes poderiam relacionar-se e incluir uma criança surda em sala de aula levanta possibilidades de novas formas de pensar a preparação de tais crianças para eventuais processos de inclusão. Reconhecer as idéias, sentimentos e formas de comunicação das crianças auxilia as instituições educacionais a investir em políticas de inclusão.

Acesse o texto completo pelo link (formato PDF): http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/viewFile/1405/1264

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